quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A história da fisioterapia neurológica no Brasil



Fisioterapia Neurofuncional, como é chamada nos dias de hoje, é bastante difundida em nosso meio e surgiu no fim da década de 40 com alguns pesquisadores como Rood, Kabat e Knott, Brunnstrom e Bobath.

Antigamente, baseava-se apenas em informações empíricas e experiências clínicas. Entretanto, atua hoje com base nos conceitos neurofisiológicos obtidos após condutas bem sucedidas, pesquisas intensas e árduo trabalho, direcionando-se o tratamento para a recuperação funcional mais rápida possível para o paciente seja ele pediátrico, adulto ou geriátrico.

No Brasil, por muito tempo, pacientes neurológicos eram tratados com técnicas de cinesioterapia tradicional ou eram tratados em grandes ginásios através de mecanoterapia da mesma forma que os pacientes ortopédicos. Esta abordagem foi também muito empregada em pacientes com lesão neurológica periférica, como as crianças portadoras de poliomielite.

Hoje, com as modernas técnicas e com o aprimoramento constante dos profissionais com cursos de aperfeiçoamento, essa área da fisioterapia obtém grandes resultados.
A fisioterapia neurofuncional compartilha desse aprimoramento e pode minimizar as deficiências advindas das doenças que acometem o sistema nervoso como: Paralisia Cerebral, Esclerose Múltipla, Acidente Vascular Encefálico (derrame cerebral) dentre outras.

A recuperação tem como intuito restaurar a identidade pessoal e social dos pacientes que sofreram lesões no córtex, tronco cerebral, medula espinhal, nervo periférico, junção neuromuscular e no músculo, buscando o bem estar físico e emocional do indivíduo.


Células-tronco

                  
    Para entendermos o que são células-troncos, vamos primeiramente entender como elas surgiram.
     O surgimento dessas células se dá da seguinte maneira: O espermatozoide fecunda o óvulo, dando origem ao que chamamos de zigoto. O zigoto sofre mitoses dando origem a uma “bola de células”, que se diferenciam originando os folhetos germinativos, que em seguida se diferenciam em tecidos e órgãos do organismo.
   Essas células originadas das mitoses do zigoto são as células-troncos, que também são chamadas de célula-mãe ou células-estaminais. Elas são células muito simples que têm a capacidade de se diferenciarem em qualquer tipo de célula, formando qualquer tipo de tecido e podem ser classificadas em células-tronco embrionárias e células adultas.
 O QUE SÃO CÉLULAS-TRONCO?
     São as células com capacidade de auto-replicação, isto é, com capacidade de gerar uma cópia idêntica a si mesma e com potencial de diferenciar-se em vários tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue. Devido a essas características, as células-tronco são importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo principalmente úteis em terapias de combate a doenças cardiovascular, neurodegenerativas, diabetes tipo-1, acidentes vascular cerebrais, doenças, hematológicas, trauma da medula espinhal e nefropatias. O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças e traumas.
QUANTO A SUA CLASSIFICAÇÃO, PODEM SER:
  • TOTIPOTENTES: Aquelas células que são capazes de diferenciarem-se em todos os 216 tecidos que formam o corpo humano, incluindo a placenta e anexos embrionários. As células totipotentes são encontradas nos embriões nas primeiras fases de divisão, isto é, quando o embrião tem atp e 16-32 células, que corresponde a 2 ou 4 dias de vida.
  • PLURIPOTENTES OU MULTIPOTENTES:  Aquelas células capazes de diferenciar-se em quase todos os tecidos humanos, exceto a placenta e anexos embrionários. ou seja, a partir de 32-64 células, aproximadamente a partir do 5° dia de vida, fase considerada de blastocisto. As células internas do blastocisto são pluripotentes enquanto as células da membrana externa destinam-se a produção da placenta e as membranas embrionárias.
  • OLIGOTENTES: Aquelas células que se diferenciam em poucos tecidos.
  • UNIPOTENTES: Aquelas células que se diferenciam em um único tecido.
QUANTO A SUA NATUREZA, PODEM SER:
  • ADULTAS: Extraídas dos diversos tecidos humanos, tais como, medula óssea, sangue, fígado, cordão umbilical, placenta etc. (estas duas últimas são consideradas células adultas, haja vista a sua limitação de diferenciação). Nos tecidos adultos também são encontradas células-tronco, sistema nervoso e epitélio. Entretanto, estudos demonstram que sua capacidade de diferenciação seja limitada e que a maioria dos tecidos humanos não podem ser obtidas a partir delas.
      Entre as células tronco-adultas, atualmente as mais conhecidas e utilizadas rotineiramente no   tratamento de doenças são as que geram as células do sangue, também chamadas de células-       tronco hematopoiéticas. Hoje elas já tratam cerca de 100 doenças do sangue.
  Outro grupo de células-tronco adultas que tem sido muito estudado atualmente são as chamadas células-tronco mesenquimais, encontradas em maior quantidade no tecido do cordão umbilical. Devido a sua grande capacidade de diferenciação elas vêm apresentando resultados promissores para o tratamento de outras 200 doenças, como infarto agudo do miocárdio, Parkinson.
  • EMBRIONÁRIAS: Só podem ser encontradas nos embriões humanos e são classificadas como totipotentes ou pluripotentes, dando seu alto poder de diferenciação. Estes embriões descartados (inviáveis para a implantação) podem ser encontrados nas clínicas de reprodução assistida ou podem ser produzidos através de clonagem para fins terapêuticos.
VANTAGENS CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS:
– As células-tronco extraídas de embrião são bem mais abundantes;
– As células-tronco embrionárias conseguem se diferenciar em todas as 75 trilhões de células existentes nos 216 tipos de tecidos que formam o corpo humano.
DESVANTAGENS CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS:
– Para utilização das células-tronco embrionárias é necessário destruir uma vida no primeiro estágio de desenvolvimento (o embrião) para salvar um adulto doente;
– Podem ser atacadas pelo sistema imunológico dos receptores se confundidas com invasores indesejados;
– As células-tronco embrionárias causam grande rejeição no organismo transplantado, por isso o indivíduo que usá-las terá de tratar-se com imuno-depressores para o resto da vida;
– As células-tronco embrionárias apresentam grande risco de provocar tumores.
VANTAGENS CÉLULAS-TRONCO ADULTAS: 
– Para utilização das células-tronco adultas não é necessário destruir nenhuma vida;
– A chance de rejeição ao auto-transplante é bem menor;
– As células-tronco adultas apresentam menor risco de provocar tumores.
DESVANTAGENS CÉLULAS-TRONCO ADULTAS:
– As células-tronco adultas são bem mais raras e sua qualidade é inferior;
– Elas não atingem os 216 tipos de tecidos que formam o corpo humano, só conseguem geram um número limitado de tecidos diferentes.
ONDE AS CÉLULAS-TRONCO PODEM SER ENCONTRADAS:
  • Embriões recém-fecundados (blastocistos) criados por fertilizações in vitro aqueles que não serão utilizados no tratamento de infertilidade (“embriões disponíveis”) ou desenvolvidos especificamente para pesquisa;
  • Embriões recém-fecundados criados por incerção do núcleo celular de uma célula adulta em um óvulo que teve seu núcleo removido (reposição do núcleo celular, “clonagem”);
  • Células germinadas ou órgãos de fetos abordados;
  • Células sanguíneas do cordão-umbilical no momento do nascimento;
  • Alguns tecidos adultos (como medula óssea);
  • Células maduras de tecido adulto reprogramadas para ter comportamento de célula-tronco.
SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS E ADULTAS:
Tanto as células-tronco embrionárias quanto as adultas possuem vantagens e desvantagens em relação ao potencial de uso em terapias celulares regenerativas.
As células células-tronco embrionárias podem transforma-se em todos os tipos celulares do corpo porque são pluripotentes. As células-tronco adultas são geralmente limitadas para diferenciar-se em tipos diferentes de células de seu tecido e origem. Entretanto, evidências segurem que existe plasticidade nas célula-tronco adultas, aumentando o número de tipos celulares que uma delas podem se transformar.
Células-tronco embrionárias podem crescer facilmente em cultura, enquanto células-tronco adultas são raras nos tecidos maduros e os métodos expandir seu número em cultura não alcançam muito sucesso. Esta é uma diferença importante, pois é necessário grande número de células nas terapias de reposição.
PODEM SER OBTIDAS:
– POR CLONAGEM TERAPÊUTICA:  é a técnica de manipulação genética que fabrica embriões a partir da transferência do núcleo da célula já diferenciada, de um adulto ou de um embrião, para um óvulo sem núcleo. A partir da fusão inicia-se o processo de divisão celular, na primeira fase 16-32 são consideradas células totipotentes. Na segunda fase 32-64, serão células pluripotentes, blastocisto que serão retiradas as células-tronco para diferenciação in vitro, dos tecidos que se pretende produzir. Nesta fase ainda não existe nenhuma diferenciação dos tecidos ou órgãos que formam o corpo humano e por isso podem ser induzidas para a terapia celular.
– DO CORPO HUMANO: as células-tronco adultas são fabricadas em alguns tecidos do corpo, como a medula óssea, sistema nervoso e epitélio, mas possuem limitação quanto a diferenciação em tecidos do corpo humano.
– DE EMBRIÕES DESCARTADOS: (inviáveis para implantação)e congelados nas clínicas de reprodução assistida.
PODEM SER UTILIZADAS:
– TERAPIA CELULAR: tratamento de doenças ou lesões com célula-tronco manipuladas em laboratório.
O QUE É CLONAGEM REPRODUTIVA:
É a técnica pela qual se forma uma cópia de um indivíduo. O procedimento basea-se na transferência do núcleo de uma célula diferenciada, adulta ou embrionária, para um óvulo sem núcleo com implantação do embrião no útero humano. Gêmeos univitelinos são clones naturais.
PRINCIPAL DIFERENÇA DAS TÉCNICAS DE CLONAGEM TERAPÊUTICA E REPRODUTIVA
Nas duas situações há transferência de um núcleo de uma célula diferenciada para um óvulo sem núcleo. Mas na técnica de clonagem para fins terapêuticos as células são multiplicadas em laboratório para formar tecidos específicos e nunca são implantados em um útero.
VANTAGENS E LIMITAÇÕES DA CLONAGEM TERAPÊUTICA PARA A OBTENÇÃO DE CÉLULAS-TRONCO
A principal vantagem dessa técnica é a fabricação de células pluripotentes, potencialmente capazes de produzir qualquer tecido em laboratório, o que poderá permitir o tratamento de doenças cardíacas, doenças de Alzheimer, Parkinson, câncer, além de reconstituição de medula óssea, de tecidos queimados ou tecidos destruídos etc… sem o risco da rejeição, caso o doador seja o próprio beneficiado com a técnica. Mas a principal limitação é que no caso de doenças genéticas, o doador não pode ser a própria pessoa porque todas as suas células tem o mesmo defeito genético.
A clonagem para fins terapêuticos não pode reproduzir seres humanos, porque nunca haverá implantação no útero. As células são multiplicadas em laboratório até a fase de blastocisto, 32-64 células, sendo a partir desse estágio manipuladas para formação de determinados tecidos. Além disso, nessa fase o pré-embrião é constituído por um aglomerado de células que ainda não tem sistema nervoso.
AS CÉLULAS-TRONCO DO SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL SÃO IMPORTANTES NO TRATAMENTO DE DOENÇAS
O sangue do cordão umbilical como fonte de célula-tronco para transplante de medula óssea começou a ser estudado na década de 80, sendo o primeiro transplante bem sucedido realizado em 1988, na França. Hoje, após inúmeros estudos e utilização em milhares de transplantes, o sangue do cordão umbilical é uma fonte consagrada de células-tronco para tratamento de doenças. E elas são mais de 100.
VEJA QUAIS SÃO:
  • A CordCell foi a primeira no Brasil na coleta e armazenamento das células-tronco, iniciando suas atividades em 1996. Dois anos depois, em 1998, a ciência descobriu a capacidade de transformação das células-tronco em outros tipos de tecidos especializados. Isso deu origem a novos e inúmeros estudos procurando aplicações desta característica no tratamento de outras doenças, além daquelas onde o seu uso já está estabelecido. Os resultados verificados até o momento são promissores e apontam para a aplicação destas células em tratamentos rotineiros a serem estabelecidos nos próximos anos.
  •     A única maneira de contar com suas próprias células em caso de necessidade de tratamento, como um transplante, é realizando a coleta do sangue do cordão umbilical.
  • Uma das principais fontes de células-tronco utilizadas nos estudos é a do sangue do cordão umbilical, que até então era descartado após os partos. Ela é a mais estudada devido à sua disponibilidade. Hoje se sabe que o sangue do cordão umbilical é rico em células-tronco de diferentes tipos. Como essas células so podem ser utilizadas se estiverem vivas, a única maneira de contar com suas próprias células em caso de necessidade de tratamento (como um transplante) é realizando a coleta do sangue do cordão umbilical imediatamente após o nascimento em bolsa com solução que preserve o sangue vivo. Posteriormente, é realizada a separação das células-tronco e empregada tecnologia de criopreservação para conservá-las por longos períodos.
Células-tronco do cordão umbilical O Sangue do Cordão Umbilical – SCUP
A presença de células-tronco no sangue do cordão umbilical foi uma das principais descobertas da medicina no século XX. As células-tronco do sangue do cordão umbilical são em sua maioria células-tronco hematopoiéticas similares às encontradas medula óssea e que são responsáveis pela geração do sangue. Nos últimos anos o sangue do cordão umbilical vem sendo utilizado em substituição à medula óssea, pois as células do cordão umbilical são células jovens e imaturas, fato que as tornam imunologicamente mais tolerantes, ou seja, menor o risco de rejeição dos transplantes. Outra particularidade é que as células sangue do cordão podem ser criopreservadas por longos períodos para uso futuro. Após anos de estudos e milhares de transplantes realizados ao redor do mundo, estas preciosas células-tronco do sangue do cordão umbilical podem ser utilizadas para o tratamento de mais de uma centena de doenças de origem sanguínea e imunológica. Contudo, novas possibilidades terapêuticas com uso destas células não cessam em aparecer e desta forma, é importante tomar a decisão de armazená-las. O método de coleta do sangue de cordão umbilical é simples e não invasivo, não acarretando nenhum risco para o recém-nascido ou para a mãe.
Tecido do Cordão Umbilical – TEC
O tecido do cordão umbilical é uma fonte riquíssima em células-tronco jovens, as quais podem dar origem a uma infinidade de tipos de células, como por exemplo, células musculares, ósseas, tendíneas e cartilaginosas e podem futuramente serem aplicadas para o tratamento de diversas patologias como, por exemplo, para diabetes, cirrose, infarto do miocárdio, doença de Alzheimer, doença de Parkinson, lúpus, esclerose múltipla e lesões esportivas. O CCB em parceria com cientistas consagrados desenvolveram uma tecnologia exclusiva para a produção e armazenamento de células-tronco do tecido do cordão umbilical. Esta tecnologia requer sala limpa e equipamentos especiais para manipulação e multiplicação das células-tronco mesenquimais multipotentes, contidas no tecido do cordão umbilical. Estas células têm características próprias e capacidade de regenerar tecidos e órgãos do nosso organismo.
COLETA
Durante o parto, após o nascimento do bebê e após a dequitação da placenta em condições assépticas, é retirado um pequeno segmento de aproximadamente 10 cm do cordão umbilical, próximo à placenta. Este fragmento será então enviado ao CCB e processado por profissionais especializados em extração e expansão de células-tronco. Tudo isso para garantir células-tronco do tecido do cordão umbilical de qualidade e certificadas que só o CCB pode oferecer.
POR QUE COLETAR E ARMAZENAR
QUANDO E COMO COLETAR?
É no momento do parto que se obtêm as células-tronco do sangue do cordão umbilical e placentário. O sangue do cordão umbilical é transferido para uma bolsa coletora especial sem qualquer risco à saúde da mãe ou do bebê e sem interferir nos procedimentos obstétricos. Nossa equipe especializada é acionada momentos antes do parto, e realiza a coleta que dura em torno de 3 a 5 minutos.
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USO E APLICAÇÕES DAS CÉLULAS-TRONCO
Mais de 70 doenças do sangue, entre elas os vários tipos de leucemia, são tratados com células-tronco através de transplante da medula desde 1968. Foi em 1988 que as células-tronco do sangue do cordão umbilical começaram a ser usadas para terapia celular e, além dessas doenças do sangue, mais de 200 doenças degenerativas de outros órgãos estão em fase avançada de testes.
O ARMAZENAMENTO
Em nossos laboratórios, o sangue coletado passa por um processo de separação das células para que sejam armazenadas somente as células-tronco. Essas são transferidas para as 2 (duas) bolsas criogênicas e inicia-se o processo de criopreservação. As bolsas são submetidas ao congelamento gradativo programado para que, finalmente, as células-tronco sejam armazenadas em tanques de nitrogênio líquido a –196 °C. Vantagens de coletar e armazenar
– 100% compatível com o bebê.
– Alta compatibilidade com pais e irmãos.
– Disponibilidade imediata.
– Coleta não invasiva.
– Baixo custo em relação a tratamentos similares (transplantes).
– Podem ser criopreservadas indefinidamente.
– Atuam tanto em doenças do sangue como de outros órgãos.
– Baixa porcentagem de contaminação no processamento.
Células-tronco da polpa do dente de leiteVantagens do armazenamento das células-tronco da polpa do dente de leite
Dentre as várias fontes de células-tronco, a polpa do dente destaca-se pelo fato de fornecer células-tronco mesenquimais multipotentes e imunocompatíveis, isto é: elas podem servir não só ao doador, mas também a toda sua família.
A obtenção da polpa do dente de leite é um processo não invasivo e que pode ser feita naturalmente durante o período de troca dos dentes da criança, entre os 5 e 12 anos. Essas células-tronco são células jovens e de excelente qualidade e quantidade, portanto indicado para um futuro tratamento de doenças degenerativas.
Por que células-tronco da polpa do dente de leite são tão especiais?
A polpa do dente é uma pequena massa de tecido vivo, composta de vasos sanguíneos, nervos e células-tronco. Essas células são denominadas células-tronco mesenquimais multipotentes, o que significa que elas têm a capacidade de se transformar em uma ampla variedade de tipos de células, incluindo:
  • Miócitos: reparação do tecido muscular
  • Cardiomiócitos: reparação do tecido cardíaco
  • Neurônios e células da glia: reparação do tecido nervoso
  • Osteócitos: reparação de ossos
  • Condroblastos: reparação de cartilagem
  • Células epiteliais: reparação da pele e da superfície ocular
Como é feito o armazenamento da polpa do dente e também das células-tronco obtidas da polpa do dente?
Da mesma forma como acontece com o armazenamento das células-tronco do sangue e do tecido do cordão umbilical, o CCB mais uma vez está à frente das pesquisas e das tecnologias desenvolvidas para a produção e armazenamento de células-tronco encontradas na polpa do dente. PRIMEIRO BANCO A ARMAZENAR CÉLULAS´TRONCO DA POLPA DE DENTE DE LEITE NO BRASIL
Ao ser extraído, o dente de leite deve ser colocado em um tubo próprio fornecido pelo CCB. Em nosso novo laboratório, montado especialmente para cultura de células (sala limpa nível N7), essa polpa será cultivada por profissionais especializados, com a finalidade de extrair e multiplicar as células-tronco mesenquimais multipotentes.
O armazenamento será feito em 5 tubos, sendo 4 com 100% de células-tronco mesenquimais multipotentes e um quinto tubo armazenará a polpa do dente para fornecer, no futuro, se necessário, mais células-tronco. Esses 5 tubos serão armazenados em nitrogênio líquido, o que garante uma temperatura constante de -196 °C, fazendo com que as células-tronco neles armazenadas permaneçam em perfeitas condições de uso por tempo indeterminado.