sexta-feira, 22 de maio de 2015

Dicas de Fisioterapia para portadores da Doença de Huntington



Os tecidos cerebrais são afetados pela Doença de Huntington (DH). Essa enfermidade faz com que os problemas se tornem maiores conforme o tempo passa, visto que é uma patologia hereditária. Como consequência, o portador pode sofrer complicações em seu quadro clínico, que vão de pneumonia, infecções até insuficiência cardíaca.

Por envolver questões genéticas, os filhos possuem 50% de chance de contrair a doença, porém os efeitos são percebidos na idade adulta. Entretanto, há caso em que o indivíduo seja acometido pelos sintomas durante a fase infantil. Nesses casos o papel do fisioterapeuta se faz necessária com maior intensidade.

A Fisioterapia é recomendada para manter os músculos flexíveis e evitar a atrofia muscular. Um método eficaz para crianças com a Doença de Huntington (DH) é a terapia de piscina. O ambiente aquático faz com que os exercícios sejam facilmente executados, além de relaxar os músculos.

Fora da água, o fisioterapeuta atua para preservar as ações físicas e para reduzir o aparecimento dos movimentos involuntários, rigidez, hipotonia, déficit de equilíbrio, diminuição da força, déficit cognitivos e problemas respiratórios.


Dessa forma, as quedas, que são alguns dos principais problemas do paciente, serão reduzidas. Nos casos de estado avançado da doença o enfoque fisioterápico deve ser aplicado às atividades que retardem as complicações cognitivas e as alterações pelo qual os movimentos passam. Sendo assim, o paciente preserva por mais tempo sua independência.

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