segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O que acontece com o corpo de quem não dorme?


Ganho de peso
Dormir pouco faz você ter vontade de ingerir mais calorias do que seu corpo precisa, especialmente alimentos açucarados e com amido. Com duas noites sem dormir o suficiente, pessoas que participaram de uma pesquisa nos EUA apresentaram mais hormônios grelina (aquele que induz à fome) e menos leptina (que reduz o apetite). O risco neste caso é a obesidade.

Desenvolve diabetes tipo 2
A glicose é o combustível das células do seu corpo. Pessoas que dormem mal por seis dias seguidos normalmente desenvolvem resistência à insulina, o hormônio que ajuda no transporte da glicose da corrente sanguínea para as células, revelou uma pesquisa da Universidade de Chicago. Em outro estudo, testes mostraram que pessoas que dormem menos de seis horas à noite e acham natural dormir pouco não podem metabolizar o açúcar corretamente. A longo prazo poderão desenvolver o diabetes tipo 2.

Baixa no sistema imunológico
Pessoas que dormiram pouco durante dez dias consecutivos aumentaram o nível da proteína Criativa, que é um indicador de inflamação associada a doenças cardíacas e autoimunes. Os riscos, em longo prazo, são: inflamação que pode desencadear doenças no coração, derrame (AVC) e diabetes tipo 2.

Depressão
Depois de uma noite mal dormida, pessoas cansadas ficam menos felizes, pois o sono e o humor são regulados pela mesma química cerebral. A longo prazo, isso se transforma em depressão.

Envelhecimento precoce
 As alterações orgânicas causadas pelos distúrbios do sono agem sobre a saúde das células, com reflexos que chegam também à pele, causando envelhecimento precoce.

Sofre de hipertensão ou doenças cardiovasculares
Estudo da Universidade de Chicago aponta que cochilos inesperados causados pela elevação dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, cujo ápice acontece à tarde ou à noite, aumentam o ritmo cardíaco, a pressão sanguínea e a glicose no sangue. Os riscos, a longo prazo, são: hipertensão, doenças do coração e diabetes tipo 2.

Fonte: Revista Viva Saúde 

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