segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Hidroterapia


O uso de piscinas com água aquecida para reabilitação de pessoas é uma prática muito antiga. Os egípcios, em 2.000 antes de Cristo, já utilizavam os banhos como terapêutica.

A hidroterapia, também conhecida como terapia aquática ou hidrocinesioterapia, é um segmento da fisioterapia que tem a finalidade de prevenir, curar e/ou tratar diversas doenças de origem traumato-ortopédica, reumatológica, neurológica e cardiorrespiratória em crianças e adultos.

O fisioterapeuta utiliza as propriedades físicas da água como empuxo (falta de peso), maior pressão hidrostática (quanto maior a profundidade da piscina maior a pressão que ela exerce no corpo), arrasto (resistência nos movimentos), condução (maior troca de calor), entre outras, para realizar exercícios, manipulações e mobilizações visando a recuperação funcional e reeducação motora do paciente.

Segundo a fisioterapeuta, Elizabeth Coelho de Oliveira, a fisioterapia aquática é usada para o tratamento de pessoas portadoras de diversas doenças tais como  coluna vertebral, fraturas, ACV, paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento motor, Síndrome de Down, artrites, fibromialgia, TRM (traumáticos raqui-medular), amputados, Mal de Parkinson, gestantes, asma, DPOC (doença respiratória) e doenças decorrentes ou não do envelhecimento.

Elizabete afirma que atualmente os médicos estão reconhecendo a eficácia da hidroterapia e têm prescrito, cada vez mais, aos seus pacientes a reabilitação física na água. O atendimento em piscina coberta é feito individualmente – o que o diferencia  das sessões de fisioterapia comum onde o profissionnal atende a vários pacientes ao mesmo tempo – e tem duração de quarenta a sessenta minutos.

A temperatura da água é em torno de 32 a 35 graus Celsius proporcionando assim um padrão de relaxamento neurológico, muscular e emocional. Isso produz efeitos terapêuticos tais como redução do quadro álgico (dor) e do espasmo muscular, aumento ou manutenção da amplitude articular, melhora da circulação e do retorno venoso, aumento do suprimento sanguíneo, fortalecimento e resistência dos músculos, funcionaliza a marcha (andar) e melhora as funções cardíaca e respiratória.

A fisioterapeuta finaliza dizendo que, como em qualquer modalidade de tratamento, existem precauções e contra-indicações “relativas” e “absolutas” à terapia do meio aquático. “Cabe ao profissional avaliar a situação do paciente”.


Fonte: Corpo Saun

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