quinta-feira, 5 de abril de 2012

Dicas sobre fisioterapia e dor crônica!


O fator que causou o problema não é o único fator que mantém o problema. Ou seja, imagine duas pessoas que trabalham em frente do computador e não percebem que estão sobrecarregando o pescoço e após alguns anos desenvolvem dor. Uma delas melhora após...

A dor é uma experiência com funções muito valiosas para nossa sobrevivência. Retiramos a mão rapidamente ao colocá-la no fogo pela primeira vez e memorizamos essa experiência para evitar esse desconforto futuramente. Aprendemos que uma dor no lado esquerdo do peito pode ser um problema no coração e quando isso acontece, a pessoa procura ajuda médica. No momento de uma dor intensa, mantemos a região em sua posição mais confortável para repousar e esperar a recuperação. Se a dor nos protege, ajuda a memorizar eventos desagradáveis, motiva a busca de ajuda e, gera repouso para facilitar a recuperação, porque existem pessoas que continuam com a dor?

Alguns motivos podem responder essa pergunta:

- primeiro, o ambiente que vivemos (materiais utilizados, pessoas que interegimos ao longo do caminho), comportamentos, crenças e emoções nem sempre ajuda a tendencia natural da dor desaparecer com o tempo;

- segundo, o fator que causou o problema não é o único fator que mantém o problema. Ou seja, imagine duas pessoas que trabalham em frente do computador e não percebem que estão sobrecarregando o pescoço e após alguns anos desenvolvem dor. Uma delas melhora após alguns dias, mas a outra continua com a dor por meses. A pessoa com dor persistente, apesar de ter melhorado sua posição no computador, tem hábitos relacionados com a posição de dormir, nível de estresse e a maneira de praticar sua atividade física que mantém a dor. Da mesma forma que aspectos biomecânicos foram decisivos para o processo de recuperação, aspectos relacionados às emoções e pensamentos também são determinantes. A combinação faz a diferença!

- terceiro, a dor persistente é um problema tão sério que virou especialidade na área da saúde e poucos profissionais sabem tratar esse tipo de problema. As pesquisas mais recentes mostram que a maioria dos bons resultados ocorre com a presença da fisioterapia, psicologia, medicina e mais recentemente de outros profissionais envolvidos especializados no manejo da dor persistente.

Algumas dicas sobre fisioterapia na dor crônica:

O tratamento fisioterapêutico sempre deve identificar a estrutura muscular, nervosa, articular ou visceral que gera o sintoma de dor. Miitas vezes vários tecidos são a fonte do sintoma, outras vezes os tecidos não são mais a fonte do sintoma. Nesse último caso torna-se obvio que o sistema nervoso está funcionando de forma diferente para produzir a experiencia de dor.

Diferente do que a maioria das pessoas pensa, exames de imagem é uma parte muito pequena do diagnóstico. Uma avaliação clínica por um profissional especializado é fundamental para a recuperação.

Aspectos físicos como rigidez articular, postura e movimento em todas as atividades do dia, devem ser observados cautelosamente. As posturas e movimentos mais simples não podem ser negligenciados pelo paciente e pelo profissional de saúde.

As técnicas de terapia manual e de movimentos da fisioterapia são melhores que os aparelhos tradicionais.

Como toda a intensidade da dor é alterada pelas emoções e pensamentos, é importante saber que existem estratégias modernas com resultados surpreendentes que o fisioterapeuta DEVE utilizar em seu tratamento para ajudar o paciente DESLIZAR pelo processo de melhora.

Fonte: Site Mapa da Dor

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