quarta-feira, 14 de março de 2012

Competir por preço: até quando???


Vamos voltar a um dos assuntos que mais trazem discussões no meio da fisioterapia: quanto cobrar pelo seu atendimento? Levantei essa questão um tempo atrás no LINKEDIN e foi um excelente debate.


Todos os profissionais que expuseram suas opiniões foram unânimes em revelar a dificuldade que se apresenta no mercado atual, para a cobrança devida dos honorários da fisioterapia, independente da área. Mas uma questão me chamou atenção: ainda existe profissionais que "culpam" os Conselhos por colocarem um referencial de atendimento defasado e que por isso os profissionais ficam sem em que se basear. Me desculpem todos, mas é sempre mais fácil colocar a culpa em terceiros, do que assumir que o grande problema está em si mesmo, que não sabe QUANTO CUSTA O SEU ATENDIMENTO!!

E os que cobram abaixo do valor de tabela, qual seria a justificativa??

É impressionante como os fisioterapeutas ainda insistem na competição por preço, precisando se sobrecarregar de atendimentos e consequentemente não conseguem oferecer ao cliente um bom atendimento. O fisioterapeuta precisa saber calcular o custo do seu atendimento, colocar no papel o quanto você gasta para atender um paciente domiciliar, por exemplo:

- Tempo de deslocamento: normalmente você irá dispor de no mínimo mais um horário de atendimento, ou seja, estará "perdendo" uma hora de atendimento que poderia estar te gerando dinheiro.

- Transporte: coletivo, carro próprio, estacionamento, taxi.

- Material utilizado para o atendimento

- Preço da sua hora de atendimento domiciliar

Diante disso, quero que me respondam: é possível acreditar que um profissional cobre R$30,00 para atender domicilio?? Ou aceite ganhar R$20,00 de planos de saúde?? É difícil mais existe, e enquanto houver profissionais que se proponham a praticar essa imoralidade com a nossa profissão, vai ser difícil mudar a imagem da fisioterapia perante aos clientes!

Será mesmo que é só o ATO MÉDICO que está colocando fim a fisioterapia?? Pensem nisso!

Fonte: Fabricia Costa - Blog Gestão em Fisioterapia

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